Edição 1 – Prólogo (comentários e curiosidades)

O debute de A Era das Trevas é na verdade um prólogo e introdução ao caótico mundo de Altair. Nela como vocês puderam ver há um cavaleiro enfrentando criaturas vis que serão denominadas como Homúnculos (que estarão no bestiário que postarei futuramente) e até um dragão.

Não por acaso o cavaleiro consegue ter sucesso em sua batalha. O homem de armadura que caminha sobre a extensa travessia de Bierganon pertence à Order Lunae, um grupo especial de cavaleiros do reino de Calandra, e é extremamente habilidoso. Cavaleiro de elite e alto nível ele está acima da média de guerreiros normais, pois para fazer parte desta sagrada ordem de cavaleiros é preciso ser escolhido, mas o como foi criada a Order Lunae e como são selecionados os que nela ingressam?

Esta ordem foi fundada há muitos séculos no reino de Calandra por Gregório III, o rei da lua, como era conhecido. Seu mago oficial e conselheiro, Lecarte, filho de Lestand, acreditava que sob a luz da lua poderia forjar as melhores armas mágicas e sob ela também, nasceriam os maiores guerreiros e protetores do reino. E Gregório III confiava plenamente nas palavras de Lecarte e desta forma consentiu ao mago que ele pusesse suas teorias em prática.

Mas não bastava nascer sob os raios da lua cheia em Calandra. O mago desenvolveu uma maneira única de descobrir quais bebês teriam o espírito guerreiro necessário para se tornarem parte da Order Lunae, o que foi passado por gerações aos demais magos reais. E assim, através da identificação destas crianças excepcionais graças a magos de conhecimentos secretos fora criado a ordem com os maiores cavaleiros do continente.

Em seu código, os cavaleiros tinham por obrigação enfrentar o mau, defender o reino e seu rei, defender os fracos e lutar contra as injustiças. Apesar da queda de Calandra, o último reino a cair, é possível que a cavalaria ainda exista secretamente. Nem todos os cavaleiros estavam no reino e muitos podem ter fugido a pedido do próprio rei, assim como muitos magos que detinham o conhecimento de descobrir os bebês.

O cavaleiro da primeira edição pode voltar a aparecer nas futuras revistas, assim como outros de sua ordem, mas sua história e nome ainda são desconhecidas até para este autor.

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Abaixo uma descrição sobre o local da primeira aventura:

Travessia de Bierganon: um gigantesco muro de pedras construído desde antes do ano zero para marcar a divisa do norte e o sul do continente de Arthas (passando pelos reinos de Estanna Norte e Estanna Sul, que compõe o Estreito de Estanna). Sua extensão é de aproximadamente mil e quinhentos quilômetros e a muralha passa por cidades (não dentro, mas próximo), penhascos, florestas e até regiões desérticas. Bierganon foi na verdade, um imperador que dominou Estanna Norte e Estanna Sul (que fica ao sul do continente) e grande parte sul de Arthas. O imperador mandou construir a muralha cruzando o estreito de Estanna e ligando as duas regiões do continente como marco de sua grandeza e poder e assim ser imortalizado na história de Altair.

A situação do mundo de Altair (Continente de Arthas)

O ano: 900 de nosso senhor.

A humanidade vive dias negros. O mundo de Altair possui uma vasta forma de vida inteligente (e semi-inteligente). Infelizmente, os seres humanos são fisicamente inferiores a quase todas as criaturas e quase todas estas, não estão dispostas a dividir o mundo com os homens.

Alianças entre criaturas profanas são comuns. Eles vêem os homens como o câncer na terra, o que de certa forma faz algum sentido. Os reinos humanos sempre foram marcados pela desigualdade e corrupção e em todas as oportunidades que tiveram de perseguir raças mais fracas, o fizeram.

A virada de mesa começou há pouco menos de 200 anos, quando muitas classes de monstros e até algumas criaturas dos reinos inferiores (que serão tratadas como demônios diversos) fizeram uma aliança contra a humanidade, mas por ainda não estarem devidamente organizados, somente nos últimos 10 anos é que suas investidas se tornaram letalmente eficazes. E enquanto homens e mulheres são perseguidos e assassinados, estes seres continuam a se proliferar. Este exército de monstros é conhecido como as Hordas Hostis.

Existem ainda algumas resistências humanas, espalhadas pelos diversos reinos, mas não são muitas. Alguns heróis solitários ainda vagam guiados pelo seu código de honra e combatendo o mal (tudo é questão de perspectiva). Existem também outros que motivados por razões mais egoístas, querem apenas sobreviver, não se importando com os métodos e as alianças que tiver de fazer.

Os reinos existem apenas nos mapas. Tudo é terra de ninguém e as cidades são fantasmas ou estão ocupadas por hordas inimigas. Tudo indica que a extinção dos homens é questão de tempo.

Continente de Arthas

O primeiro continente a ser explorado nas HQs A Era das Trevas: Arthas. Possivelmente ao norte do mundo de Altair (ainda estou decidindo), este continente possui 9 grandes reinos (em sua região norte, também). Dentro de cada reino poderá haver muitas cidades e locais peculiares, que serão expostos na web revista e descritos neste blog.

Não percam. Estaremos sempre atualizando.

(Clique para ampliar)

As areas de cinza correspondem as demais regiões do continente. Para começar, apenas a região norte será explorada na HQ.

Breve descrição sobre os reinos:

Reino de Calandra: O reino mais ao topo do continente. Ele ocupa quase que toda a parte superior de Arthas e é banhado pelo mar nas laterais direita do continente e parte superior. É o maior reino de Arthas e foi o último a cair. Calandra possuía uma das maiores e melhores ordens de cavaleiros, a Order Lunae, que era elite de guerreiros do reino. Dizem que ainda existem alguns cavaleiros desta ordem e que esta, ainda preserva seu código e sua formação, mas não se sabe mais onde e como eles operam.

Reino de Bel Ladoria: Faz divisa com Calandra (à esquerda) e abaixo com Rorara. É banhado pelo mar e está na parte superior esquerda da região. Apesar de ser o segundo menor dos reinos, é possível que haja muitos refugiados.

Reino de Rorara e Ulandi: Reinos centrais do continente. Fazem divisa com Calandra, Bel Ladoria, Arthuria (a esquerda, abaixo de Bel Ladoria), Palla (a direita, abaixo de Calandra), Daumatéria (abaixo de Rorara e de Arthuria) e Mantas (abaixo de Palla e Rorara). Ulandi é o menor reino de Arthas e na verdade, só faz divisa com Mantas e uma pequena parte de Palla, que não faz divisa com Rorara.

Arthuria: Divisas com Rorara, Daumatéria e Bel Ladoria, mais reinos do oeste. Fazia parte de Daumatéria há aproximadamente trezentos anos, mas após uma guerra civil se dividiu e usou o nome do continente para derivar o seu. Este reino foi famoso por sua guilda de ladrões e assassinos. É possível que ainda atuem secretamente. Estas classes de “profissionais”, na verdade, tem se saído muito bem contra as hordas hostis.

Palla: Uma pequena parte de Palla ocupa o leste do continente e é chamada de Palla oriental. Ele faz divisa com Calandra, Rorara, Ulandi e Mantas, além de reinos do leste. Por conta influência do leste, o reino tem influências bastante peculiares em algumas de suas áreas que ainda possuem resistência humana.

Daumateria: Divisas com Arthuria, Rorara, Mantas e reinos do oeste de Arthas. Daumateria era conhecido por suas sociedades secretas de ladrões e assassinos, mas apesar de muitos terem sobrevividos as hordas, suas guildas foram dispersas e não se sabe onde estão operando.

Mantas: Assim como Palla, Mantas faz divisa com o leste do continente. O reino é grande o bastante para fazer divisa com Ulandi, Daumatéria, Estanna e uma pequena parte de Palla, além de um reino no oeste do continente. O reino é banhado pelo mar em suas partes inferiores e recebeu esse nome pois em suas praias existe grande número de arraias gigantes voadoras. Extremamente perigosas.

Reino de Estanna Norte (Estreito de Estanna): É o único reino cortado pela travessia de Bierganon e tanto a direita quanto a esquerda é cercada pelo mar. Abaixo de Mantas, Estanna é o reino mais próximo do sul do continente. O reino termina e seu estreito continua cercando parte da muralha de Bierganon.